Psicologia Escolar
As estratégias de ensino, a relação professor-aluno, a divisão curricular, as etapas de ensino, são objeto de estudo da pedagogia, mas decorrem dos estudos da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem humana (LUCION, 2009).
Para Cosmo (2006), compreender a influência da psicologia na educação passa necessariamente pelo conhecimento histórico da relação que envolveu essas duas áreas do conhecimento. A busca por esse conhecimento demanda, portanto, a elaboração de um breve resgate histórico identificando como essa relação foi sendo constituída.
Conforme Cosmo (2006) é preciso situar na trajetória dessa relação, as características que marcaram a relação da psicologia com a educação, as ideias psicológicas presentes na educação nacional, e ainda as contribuições da psicologia para a área da educação. Assim, os estudos de pesquisadores da área da história da psicologia, e, especialmente os dedicados à relação psicologia e educação revelam significativas contribuições da participação da psicologia nos contextos educativos.
Para Cosmo (2006), na construção histórica elaborada por Coll (1996, 1999), até aproximadamente o final do século XIX, a relação entre a psicologia e a educação esteve totalmente mediada pela filosofia, sendo correta, portanto, a afirmação de que nesse período, o pensamento educativo sofreu significativas influências de explicações psicológicas de natureza filosófica. Cosmo (2006) considera que as primeiras décadas do século XX, praticamente todas as teorias da psicologia foram consideradas úteis para a educação. O foco da psicologia da educação centrou-se na aplicabilidade do conhecimento psicológico no campo educativo, especialmente, no ambiente escolar.
Para Gatti (1997), o domínio da psicologia sobre a educação remonta ao início do século XX e deixou evidências de que a psicologia, desde seu surgimento, foi configurando-se como principal sustentáculo teórico para as práticas educativas.
Para Urt (1989,