Psicologia escolar
Evidentemente estamos diante de um conceito muito restritivo, pois se refere, neste caso, apenas a igualdade social (no âmbito escolar ), com todas suas implicações jurídicas e sociais. E tal objetivo – a igualdade, só se consegue por estas duas vias: a revolução ou a evolução. As diversas experiências revolucionárias em nosso Planeta têm realizado muito pouco neste sentido. Quanto à evolução, ela não depende de nossa vontade – e só se consegue com o lento passar do tempo – e será dificilmente avaliada porque, segundo a opinião de alguns estudiosos espiritualistas, “determinadas idéias e propósitos para serem postos em prática necessitam geralmente de séculos ou até mesmo de um milênio”. Contudo, devemos insistir para que se obtenha o advento de tão nobre ideal!
Neste projeto buscaremos considerar a questão da igualdade, trabalhada, incentivada e desenvolvida, ou não, na esfera escolar. Conforme citação acima, segundo o Dr. Ático Vilas-Boas, a igualdade só se consegue através da revolução e da evolução, em parte, reconhecemos a veracidade da afirmativa, diante das revoluções em prol da igualdade nos seus mais diversos âmbitos, e o quanto a discussão tem ganhado espaço com o passar do tempo, mesmo não sendo suficientes evidentemente. Porém, muito se tem feito, mesmo que por iniciativa privada de alguns grupos, o que reflete pouca diferença numa escala universal, mas que muda a realidade dos que estão envolvidos, experimentando os resultados dos esforços para promoção da igualdade. E buscaremos esclarecer como toda essa dinâmica, o que acontece na escola.
Estamos inseridos em uma sociedade onde impera a lógica de mercado capitalista, e a desigualdade social de certo modo é um dos alicerces de manutenção da ordem vigente.
O baixo índice de escolaridade e a ignorância favorecem à manipulação de idéias, interesses e ideologias, que consequentemente atropelam a igualdade social. Em contrapartida o mercado de trabalho almeja por profissionais com melhor