PSICOLOGIA ESCOLAR: TEORIAS CRÍTICAS
IRIAN VANESSA ALVES PEREIRA
MEIRA, Marisa Eugênia de Melillo; ANTUNES, Mitsuko Aparecido Makino. Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O texto relata que no período colonial era praticamente desconhecida à produção de ideias psicológicas. Massimi tem trazido importantes contribuições para a compreensão desse período. Inúmeras foram às obras escritas no período colonial que tratavam sobre diversos assuntos, entre eles estão: aprendizagem; natureza dos determinantes do desenvolvimento psicológico da criança; desenvolvimento sensório motor; intelectual e emocional; controle e manipulação do comportamento; utilização de prêmios e castigos como instrumento de controle do comportamento infantil; processo de formação da personalidade da criança. A personalidade da criança era responsabilidade da educação “moldá-la” no sentido de “domar” suas tendências inatas. Naquele período os prêmios e castigos eram usados para o controle do comportamento infantil. Manoel de Andrade considerava que o uso do castigo poderia afetar o desenvolvimento da personalidade da criança. Americus sugeria a prevenção em lugar do castigo por meio de um sistema de monitoria de ensino, utilizando-se da vigilância dos monitores como precaução das faltas passíveis de serem cometidas pelos alunos.
A aprendizagem era tratada principalmente sob influência do empirismo, ou seja, da experiência. Manoel de Andrade afirmava que o ritmo de aprendizagem deveria ser determinado pela capacidade da criança, e que mesmo as crianças com “dificuldades escolares deveriam ser tratadas com prudência não de forma punitiva”. Para Mello Franco o desenvolvimento intelectual era considerado como potencialidade a ser desenvolvida, pois a criança não é dela dotada ao nascer, Franco afirma que “o ambiente social é um elemento fundamental para que a criança desenvolva seu intelecto”, ou seja, a criança é formada intelectualmente com a participação na