Psicologia Escolar: pensamento critico e praticas profissionais
A psicologia como ciência apresenta uma dicotomia que se instaurou no plano teórico entre individuo e sociedade, expressa em duas vertentes principais: objetivistas – em que a questão da objetividade se resolve pelo estabelecimento de relações mecânicas de correspondência entre fatos psicológicos e fatos exteriores. Subjetivistas – que se fundamentam na predominância do sujeito sobre o objeto, colocando-o no papel de criador da realidade. Com essa dicotomia, continuaremos ora nos deparando com teorias que transformam contradições econômicas em problemas psicológicos, ora com teorias que colocam os indivíduos como meros suportes das relações sociais (determinismo social).
É preciso pensar a origem e o desenvolvimento da psicologia em sua relação tanto com as demandas sociais colocadas pela exigência do desenvolvimento do capitalismo quanto a ideologia dominante que o informa e sustenta.
O processo de adaptação social do individuo tem como consequência a descontextualizacao e fragmentação do individuo, a psicologizacao do social e a naturalização dos fenômenos humanos como resultado da negação de seu caráter fundamentalmente histórico.
O próprio fundamento da sociabilidade humana é a necessidade de entrar em relação com a natureza e os outros homens para que sejam atendidas tanto as necessidades materiais quanto as psicológicas. É somente nessas relações sociais que o individuo pode ser compreendido.
Psicologia histórico-cultural: VYGOSTKY – resgatar os fenômenos psicológicos enquanto mediações entre historia social e a vida concreta dos indivíduos
O verdadeiro curso do desenvolvimento do pensamento vai do social para o individual, ou seja, as origens das formas superiores de comportamento consciente deveriam ser encontradas nas relações sociais que o individuo estabelece com o mundo exterior. Duas tendências importantes na psicologia: Primeiro, as concepções que consideram que o comportamento