Psicologia emocional
A Inteligência Emocional
“Somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro.”
(Sigmund Freud)
São Paulo
2013
A inteligência emocional:
Inteligência emocional consiste na capacidade que o indivíduo tem de reconhecer os seus próprios sentimentos, bem como o dos outros e ter a capacidade necessária para ligar com eles.
Não existe uma definição para inteligência emocional, mas podemos dizer que está relacionada a habilidades tais como motivar-se a si mesmo e persistir em face às frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
O emprego mais antigo de um conceito similar à inteligência emocional remonta a Charles Darwin, que em sua obra referiu a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação. Embora as definições tradicionais de inteligência enfatizem os aspectos cognitivos, como memória e resolução de problemas, vários pesquisadores de renome no campo da inteligência estão a reconhecer a importância de aspectos não cognitivos.
Em 1920, o psicometrista Robert L. Thorndike, na Universidade de Columbia, usou o termo "inteligência social" para descrever a capacidade de compreender e motivar os outros. David Wechsler, em 1940, descreveu a influência dos fatores não-intelectuais sobre o comportamento inteligente, e defendeu ainda que os nossos modelos de inteligência não estariam completos até que esses fatores não pudessem ser adequadamente descritos.
Em 1983, Howard Gardner, em sua teoria das inteligências múltiplas, introduziu a ideia de incluir tanto os conceitos de inteligência intrapessoal (capacidade de compreender a si mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos e motivações) quanto de inteligência interpessoal (capacidade de compreender as intenções, motivações e desejos dos