Psicologia dos Sonhos

1786 palavras 8 páginas
O sonho, como todo o funcionamento psíquico é multideterminado. À transformação do conteúdo latente em conteúdo manifesto chamamos “trabalho ou labor do sonho”. Consiste no disfarce que acontece porque determinadas idéias causam ansiedade e, como tal não são admitidas no consciente. Por exemplo, a idéia A ao querer surgir na consciência sofre uma censura e é obrigada a transformar-se em B (BARNABÉ, s.d.).
Segundo Garcia-Roza (1991), a distorção em que é submetido o conteúdo do sonho é produto do trabalho do sonho de não deixar passar algo proibido, interditado pela censura. A censura deforma os pensamentos latentes no trabalho do sonho. Freud concebe a censura como uma função que se exerce na fronteira entre os sistemas inconsciente e pré-consciente, algo que opera na passagem de um sistema para outro mais elevado. Segundo Garcia-Roza, um fragmento não é distorcido ao acaso, mas imposto por uma exigência da censura, a principal responsável pela deformação onírica, apresentando o conteúdo manifesto condensado, deslocado, simbolizado ou através da elaboração secundária.
Ainda em Garcia-Roza (1991), um fragmento não é distorcido ao acaso, mas imposto por uma exigência da censura, a principal responsável pela deformação onírica, apresentando o conteúdo manifesto condensado, deslocado, simbolizado ou através da elaboração secundária.
O sonhador tem acesso ao conteúdo manifesto, ou seja, ao sonho sonhado e recordado por ele ao despertar. Este é o substituto distorcido de algo inteiramente distinto e inconsciente que são os pensamentos latentes. A distorção a que é submetida o conteúdo do sonho é produto do trabalho do sonho de não deixar passar algo proibido, interditado pela censura. A censura deforma os pensamentos latentes no trabalho do sonho. Um fragmento não é distorcido ao acaso, mas imposto por uma exigência da censura, a principal responsável pela deformação onírica (Garcia-Roza, 1991.).
A respeito dos sonhos, em geral, Freud conclui que sua função é a de

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