PSICOLOGIA DO TRABALHO
São 3 os mitos sobre o homem: O mito do homem natural: Que concebe o homem como possuidor de uma essência original que o caracteriza como bom, possuindo qualidades que, por influência da organização social, se manifestariam, perderiam ou modificariam, isto é, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe.
O mito do homem isolado: supõe o homem como, originária e primitivamente, um ser isolado, não-social, que desenvolve gradualmente a necessidade de relacionar-se com os outros indivíduos. E o mito do homem abstrato: nessa concepção, o homem surge como um ser cujas características independem das situações de vida. O ser está isolado das situações históricas e presentes em que transcorre sua vida. O homem é estudado como o “homem em geral”, e seus atributos ou propriedades passam a ser apresentados como universais independentes do momento histórico e tipo de sociedade em que se insere e das relações que vive.
O homem pode ser considerado um ser sócio histórico porque desenvolve aptidões através de sua vida e o contato com o mundo dos objetos e com fenômenos da realidade objetiva, que é resultada da experiência sócio histórica da humanidade. Estes instrumentos levam consigo os traços históricos da criação humana e da cultura; e também o domínio da linguagem que é um processo de apropriação das significações das operações fonéticas fixadas na língua; e todos estes fatores assimilados pelo homem fazem parte do processo de reprodução de suas propriedades e aptidões.
Ele possui a capacidade de expressar em palavras sua realidade através da linguagem, e também pode ser considerado um ser de desejo, pulsão e de relação que através de suas interações com o outro constrói sua identificação, projeção e sua existência reconhecida ou não. Segundo Freud a realidade social transforma-se em suporte da realidade psíquica, pois o outro pode ser ao mesmo tempo um modelo, objeto, sustentação ou um adversário e é através