Psicologia do "EU"
Gestos mudos em silêncio dizem o que desejamos expressar com a fala silenciosamente quando dialogamos consigo mesmo aquilo que nem nós sabemos, apenas sentimos e tentamos passar pra gente mesmo.
Ouço o grito ensurdecedor que branda daqueles que criam borboletas presas a Luz do Sol e das estrelas do polar como formas de sobreviver ao cinza-claro do céu nublado de um domingo qualquer.
Reticências sem restrições é isso que desejo para aqueles que vislumbram o nascer do dia como mero acontecimento rotineiro sem dar-lhe a fiel significância de unicidade e prazer.
Sorte de quem pode escolher aquilo que o cativa, mas, o que desejar para aqueles que vivem a sucumbir-se na vastidão dos meros desejos de se fazer presente num corpo performático e inexplicavelmente volúvel e fugaz, buscando condensar-se à medida que cresce para dentro de si sem medidas formais de constituição?
Famigerado de órgãos que se unem em prol do bom funcionamento orgânico não suficiente para ser o que se deseja, é preciso mais, bem mais, muito mais de si para sentir-se e depois ser.
O que fazer então quando se deseja o toque aveludado com perfume de vontade?
Buscar seria a solução mais plausível a se fazer.
Então busque!
Busque a si e em si para assim encontrar algo que complete esse vazio existencial que tanto o incomoda, que o tira inclusive de si.
Vamos, siga-se!
Seja seu guia e orientador para tornar-se o que quer ser ou pelo menos tente seguir o que clama de dentro.
Porque se limitar voar?
Voe!
Crie asas e transpasse o que o limita do possível de ser e transcenda a capacidade dos sentidos.
Coragem para levantar e subir ao infinito com perseverança conseguirá ir e ultrapassar.
La Solitudine!
Não permita que a sensação de esgotamento psíquico atrapalhe os planos escritos no ar enquanto observava as nuvens no parque de um sábado de tarde.
Sintonize àquilo que não permeia o limite