Psicologia Do Esporte
Esporte e psicologia começaram a ter uma relação mais estreita no final do século XIX e início do século XX, quando alguns estudiosos resolveram pesquisar os efeitos dos aspectos psicofisiológicos sobre as atividades físicas e esportivas, sendo Coleman Griffith apontado como aquele que realmente deu a partida na Psicologia do Esporte norte-americana, destacando-se entre os trabalhos que escreveu o estudo "Psicologia de Atletas" (1928). Durante os anos 60 a Psicologia do Esporte vive uma fase de grande produção e a relação de nomes como Cratty, Oxendine, Solvenko, Tutko, Olgivie, Singer e Antonelli, que marcaram a história da área com contribuições voltadas para a psicologia social na atividade física e esporte, culminando em várias publicações que influenciam trabalhos até os dias de hoje (Willians et al, 1991). Foi também durante esse período que se organizou a primeira instituição com o objetivo de congregar pessoas interessadas na psicologia do esporte. Surgiu, então, a International Society of Sport Psychology (ISSP), que além de ter como principal publicação o International Journal of Sport Psychology, passou a realizar reuniões bienais com o objetivo de divulgar trabalhos na área, além de promover o intercâmbio entre os investigadores. Preocupados com distanciamento que a ISSP vinha tomando da área acadêmica, um grupo de pesquisadores fundou, em 1968, a North American Society for the Psychology of Sport and Physical Activity (NASPSPA), cujo foco de estudo e atuação recaía sobre aspectos do desenvolvimento, da aprendizagem motora e da psicologia do esporte, tendo como principal periódico o Journal of Sport and Exercise Psychology.
Observamos, assim, o surgimento e desenvolvimento de um campo denominado Psicologia do Esporte, muito próximo da atividade física e do lazer, sendo inclusive componente curricular dos cursos de Educação Física, porém, mantendo um distanciamento da Psicologia enquanto 'ciência mãe'.
A Psicologia do