Psicologia do Direito
O grupo apresentado no filme formado por 12 homens, que fazem parte de um júri popular, onde terão que decidir sobre a condenação ou não de um rapaz de 18 anos acusado de ter matado o próprio pai. Os 12 componentes parecem estar todos de acordo com a decisão da condenação do réu, até o momento em que um deles não concorda e pede que todos conversem sobre o assunto e não simplesmente deem os seus votos declarando-o culpado pelo crime sem ao menos discutirem o assunto, afinal de contas está em jogo a vida de alguém. Neste momento onde é proposto ao grupo pensar sobre a questão, discutir e argumentar, questões individuais começam a emergir no grupo. Alguns estão com pressa para ir embora e não querem considerar a possibilidade de debater sobre o assunto, estão convictos de seus votos, outros, no momento em que um deles levanta a possibilidade de o rapaz não ser culpado tem seu julgamento balançado e consideram o debate sobre o assunto, e há os que estão tão convictos de sua decisão que não admitem sequer que tal hipótese seja sugerida. Baseados nos pressupostos básicos em relação às provas apresentadas e nas testemunhas ouvidas, eles passam a debater sobre o que foi apresentado como verdade e o que realmente pode ser a verdade, ou seja, cada testemunha apresentou seu relato como sendo sua verdade, mas que devido a determinados fatores, aquilo que foi apresentado pode nada mais ser do que aquilo que a testemunha enxergou como verdade, aquilo em que seus olhos e sua mente acreditaram e aceitaram como sendo verdade. Temos o caso da testemunha que diz ter visto o rapaz matar o pai de dentro de seu quarto enquanto um trem passava, porém ao debater o assunto os jurados chegam num consenso de que a mulher que precisava de óculos para enxergar estava sem os mesmos no momento em que olhou na direção do quarto onde o crime aconteceu. Ela pressupôs ao ver a cena que o golpe foi dado pelo rapaz e em sua mente convenceu-se de que aquela era a