psicologia do desenvolvimento
(Maccoby, E. E., 1983)
A importância da análise do processo de socialização na infância
Desenvolvimentistas reconhecem que a prática da socialização deve ser executada de modo a trazer às crianças um nível de auto regulação, respeitando normas sociais. Esse aspecto de socialização é estudado de várias formas e com diversas regulações, dentre elas: consciência, resistencia à tentação, internalização de valores, postergação de valores e desenvolvimento moral.
Os aspectos afetivos da interação pais e filhos (amor, ódio, medo e empatia) também continuam a ocupar o lugar central na maiora das concepções do processo de socialização.
No começo deste século, ocorreram pesquisas empíricas sobre o processo familiar e a sua relação com o desenvolvimento das crianças, cabendo aqui destacar os pontos principais das duas grandes teorias (Behaviorismo e Psicanálise). Vejamos:
• Pais como educadores, criança como “tábula rasa”;
• Processo bidirecional interativo de pais-crianças;
• Foco no processo – como a prática parental afeta a criança;
• Controle parental e transmissão da cultura para a geração seguinte.
Behaviorismo
Para esta teoria, a socialização era tida como um processo de aprendizagem em que os pais eram professores e as crianças eram alunas.
Os princípios do condicionamento clássico e instrumental foram vistos como especificadores do processo por meio do qual as crianças aprederam determinados modos de comportamento.
Ainda, os pais eram indivíduos primários que determinavam o que as crianças iam aprender, além de aprenderem quem administraria as recompensas e os castigos que iriam forçar o comportamento desejado e eliminar os indesejados do repertório das crianças.
Teoria Psicanalítica
Para esta teoria, as características adquiridas na infância são praticamente irreversíveis, podendo mudar conforme o modo como elas se manifestam durante a passagem para a vida adulta.
Existem