Psicologia do Desenvolvimento
Durante o seu desenvolvimento o indivíduo vai sofrendo mudanças de acordo com o tempo e o ambiente em que está inserido. Segundo Scheneider e Irrigaray (2006), as idades cronológica, biológica, social e psicológica não obedecem a uma regra.
Atualmente são valorizados padrões de estética, disposição ou idade produtiva que muitas vezes não correspondem à realidade; é preciso compreender que os aspectos do envelhecimento e os seres humanos não seguem um determinado padrão, deixar esses falsos limitadores e acolher um indivíduo ativo, cheio de expectativas, de vida e produtividade, que pode contribuir nos relacionamentos e na sociedade.
Devido à necessidade de serem sempre produtivos e o aumento da longevidade, consequentemente, pessoas com mais de 60 anos, terão a oportunidade de continuarem ou retornarem a qualidade social de “ser produtivo” segundo KHOURY (et al., 2010), ainda comentado por ela em seu trabalho, fatores correlatos tais como, posição do idoso na sociedade econômica, seu papel de chefe de família e provedor torna vantajoso ao empregador a sua contratação; podendo mudar a condição de idoso em um futuro próximo. Ainda no trabalho de KHOURY (et al., 2010), ela menciona o principio Marxicista de que os humanos só se tornaram o que são por causa do trabalho, logo ele é elemento fundamental na constituição da identidade humana, e é por meio do trabalho que o homem cria, transforma, se exprime, e imprime sua marca no mundo. O trabalho é a principal ferramenta para evitar a marginalização social, há um vinculo entre o homem e o trabalho. Em algumas situações o trabalho representa poder, pois traz status, e o poder por ele representado antecede a obtenção de dinheiro.
Podemos observar os conceitos de KHOURY (et al., 2010) através de uma cena do filme "O estranho caso de Benjamin Button" dirigido por D. Fincher, que inicia com o protagonista, Benjamim, em conversa com um senhor a beira mar próximo a algumas embarcações e então o capitão de