psicologia do desenvolvimento e como o enfermeiro deve agir

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Capítulo 3- PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: A CRIANÇA.
INTERVENÇÕES DO ENFERMEIRO O enfermeiro assim como os demais profissionais de saúde, deve tentar compreender o impacto que a doença e a hospitalização exercem sobre a vida da criança, e quais repercussões terão em cada estagio do desenvolvimento infantil. O enfermeiro pode direcionar suas intervenções para minimizar o estresse vivenciado por ambos e otimizar as oportunidades de desenvolvimento da criança doente. Para isso é necessário observar, além das necessidades da própria doença, aquela que o indivíduo manifesta habitualmente em casa e continuam precisando ser atendidas no hospital. Brincar é uma dessas necessidades que, se não supridas, pode levar a manifestações comportamentais, como:
Alterações no apetite e no sono;
Irritabilidade;
Falta de adequação social;
Piora do rendimento escolar, entre outros. O brinquedo é um importante instrumento de comunicação com a criança pois possibilita que esta transmita o que sente e pensa, e contribui para o estabelecimento de um relacionamento de confiança com a criança, pois ela tende a procurar a pessoa com quem brinca quando necessita de ajuda.
Algumas estratégias que podem ser propostas são:
Estimular a criança a trazer seu brinquedo preferido para o hospital;
Planejar os cuidados a serem prestados, de forma a evitar interrupções no horário de recreio;
Planejar atividades lúdicas e de recreação, considerando as limitações impostas pela doença e enfatizando as habilidades que se destacam, de forma a aumentar a auto-estima da criança. Outro aspecto que parece fundamental é ajudar no relacionamento da criança com os pais. O enfermeiro deve ajudar os pais a:
Compreenderem as necessidades de dependência da criança, ajudando a identificar as manifestações de regressão apresentadas por ela;
Identificarem as tarefas que seus filhos são capazes de realizarem sozinhos, principalmente em relação a autocuidado;

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