psicologia do cotidiano - Parafilias
FETICHISMO: o termo tem sido usado para designar os indivíduos que utilizam objetos inanimados (em geral, roupas ou sapatos) ou atentam apenas para uma determinada parte do corpo de outra pessoa para obter excitação ou satisfação sexual. É o caso de quem curte mulheres com saltos altos ou homens barbados, por exemplo. Segundo os especialistas, todos nós somos fetichistas em algum grau --afinal de contas, cada um tem suas preferências. O fetiche passa a ser um problema quando se torna a única forma de se alcançar o prazer
SADOMASOQUISMO: nessa situação o casal (ou grupo) tem um jogo que envolve produzir e receber dor ou humilhação com significados sexuais. Mandar ou se submeter e ordenar ou obedecer são as principais brincadeiras, sempre consensuais e com regras bem definidas em relação a limites. Nem sempre o uso de objetos como chicotes e algemas faz parte da "cena", como é chamada a prática em ação --em muitos casos, os participantes investem em jogos psicológicos. O figurino (roupas de couro ou vinil, botas, saltos do tipo agulha) tem papel fundamental nessa parafilia.
TRAVESTISMO: não tem a ver com orientação sexual, como muitos pensam, e é mais praticado pelos homens, também chamados de "Cross dressers". Os praticantes usam roupas do sexo oposto para se excitar ou excitar a outra pessoa. Muitos vestem tais peças apenas para si mesmos, na própria intimidade.
CISVESTISMO: usar uniformes ou roupas próprias de determinadas atividades ou profissões com a finalidade de fazer jogos sexuais. Exemplos: fardas, aventais de empregadas domésticas, jalecos, trajes de enfermeiras, aeromoças, bombeiros, mecânicos, médicos etc. Dificilmente o traje faz parte do cotidiano dos envolvidos. E também não precisa ser "real" ou verossímil --não é à toa que as sex shops oferecem múltiplas possibilidades. O que diferencia a parafilia de uma brincadeira, porém, é a necessidade de trazer com frequência a roupa para a excitação surgir.
CLAUSTROFILIA: