psicologia de massas do facismos
Capítulo I – A ideologia como poder material
p. 11 A teoria e a prática marxista da esquerda revolucionária só se preocuparam em trabalhar os processos e a política do estado, e deixaram de lado os fatos subjetivos, que constituem a ideologia das massas.
p. 12 Uma prática revolucionária consistente deve compreender o processo contraditório do momento histórico.
p. 13 A revolução social é a apropriação social dos produtos. A base do capitalismo é a exploração da mercadoria, força de trabalho e a concentração do capital em um pequeno número de mãos.
p. 17 “a estrutura ideológica das massas dominadas se alinha pela sua situação econômica, ou dela se dissocia; quer de maneira tal que a exploração é suportada positivamente, como nas grandes sociedades asiáticas, quer de maneira que a ideologia da maioria dos oprimidos é contrária à situação econômica, como na Alemanha”.
p. 18 O Marxismo vulgar prioriza a força econômica em detrimento da ideologia, numa oposição mecânica. Não considera a ideologia como força histórica, mas totalmente dependente da economia.
p. 19 A Psicologia Materialista Dialética se propõe a estudar as estruturas ideológicas dos homens e das sociedades de uma certa época. A exploração dos processos psicológicos típicos, comuns a uma camada social, faz a psicologia tornar-se Psicologia de Massa.
p. 21 “ A ideologia de cada formação social não tem por única função refletir o processo econômico dessa sociedade, mas também a de enraizar-se nas estruturas psíquicas dos homens dessa sociedade”. “O trabalhador está sujeito tanto á situação de classe quanto á ideologia geral da sociedade burguesa” – por isso vive uma contradição entre sua situação econômica e sua posição na estrutura ideológica. A ideologia é força ativa, já que transforma a estrutura psíquica; assim é que se torna possível o efeito de volta da ideologia sobre a base