Psicologia da Educação
Irei iniciar falando um pouco do perfil da minha família. Meus pais eram pessoas muito tranquilas, minha mãe principalmente, já meu pai, nem tanto, ele cobrava muito de mim, por ser a filha mais velha a pressão era maior. As maiores cobranças eram em relação à própria escola. “Seja uma boa menina e tire sempre notas altas, de preferência 10.”
Meu pai era bem autoritário e sempre queria que eu me esforçasse ao máximo em quase tudo, mas não reclamo por isso, hoje aprendi a ter muita perseverança. Minha mãe como pedagoga, tinha uma relação de cobranças como mais “carinho”, sabendo ponderar e ver minhas dificuldades. Eu tive e tenho uma vida boa. Minha criação e educação foram boas. Minha família não era muito religiosa, então não havia cobraças nesta questão de religiosidade. Tive uma educação muito firme, de ser uma pessoa boa, honesta, trabalhadora, estudiosa, verdadeira e outra porção de coisas.
Mas o principal foco mesmo na minha educação familiar foi muito voltado para os estudos, meus pais sempre batalharam muito pra eu ser uma boa aluna e interessada, mas eu mesma tinha muito gosto pelos os estudos e por me superar sempre. Fui uma criança e adolescente bem ativa e curiosa, muito tímida e humilde, continuo mantendo essas características.
Perdi meu pai muito cedo, aos 9 anos de idade, ele morreu com 31 anos de idade, foi muito duro e ainda continua sendo... Lembro que na mesma semana em que ele faleceu, tinha que fazer as últimas provas do bimestre, mesmo abalada, lembrei-me do meu pai e dei o melhor de mim e passei direto no ano. Depois que meu pai faleceu, minha mãe teve que continuar sozinha educando minha irmã e eu, e fez isso com louvor, sem desistir e sem baixar a cabeça mesmo com as dificuldades. Na adolescência, passei a ajudar a minha mãe com a educação da minha irmã, já tinha uma maturidade bem avançada, comparado a outros adolescentes.
Por fim, hoje, sou muito grata pela a educação que meus pais me deram, pois hoje sou