Psicologia criminal
Procura identificar: a. Causas que conduzem a esse tipo de comportamento; b. Mecanismos que os desencadeiam; c. Efeitos desses comportamentos que se reflectem na sociedade.
Actuação da Psicologia Criminal juntos das instituições que exercem a Justiça: * Visa modificar sobretudo interpretações esquemáticas e redutoras dos comportamentos criminosos
Pode-se afirmar então que a psicologia criminal é uma área intimamente ligada com o sistema da justiça e, consequentemente, que liga o conceito “direito” ao de “psicologia”
Contudo a atitude destas duas áreas face ao comportamento humano é de facto distinta: I. Psicologia – tem como objecto de estudo o comportamento e os estados mentais do ser humano; corresponde à ciência do “ser”, dado que estuda o comportamento humano tal qual como é II. Direito – corresponde à norma jurídica. Este procura disciplinar o comportamento humano; área que estabelece o “deve ser”, contrariamente à psicologia. Distingue o que é legal do que não é, ou seja, o que é dito “normal” ou “anormal”
Psicólogo Juiz/Advogado/Elementos das forças de segurança
* Isto traduz-se: - Embora estas duas entidades tenham diferentes perspectivas, elas acabam por se complementar uma à outra – Relação de Interdisciplinaridade
É desta relação que resulta a interpretação e a acção sobre uma grande questão social: o combate ao crime.
No entanto, origina-se um PARADOXO: * Primeiramente acreditava-se que o combate ao crime passava, única e exclusivamente, pelo agravamento das penas Porém, estudos levados a cabo por ciências humanas tais como a Psicologia, a Sociologia e a Antropologia puseram em causa a ideia/prática anteriormente referida, acreditando que são redutores e inadequadas à situação, afirmando que: - a maior severidade de