psicologia clinica
Textos:
DUTRA, E. Consideraçoes sobre as significações da psicologia clínica na contemporaneidade. Estudos da Psicologia, 9(2), 381-387, 2004.
HOMEM, M. L. Entre próteses e prozacs: o sujeito contemporâneo imerso na descartabilidade da sociedade de consumo. Estados Gerais da Psicanálise: Segundo Encontro Mundial. Rio de Janeiro, 2003.
1. Quais mudanças na clínica contemporânea no Brasil? Quais as diferenças entre clínica tradicional e as práticas clínicas emergentes?
2. Comentem a citação abaixo:
“Podemos dizer que o novo fazer clínico inclui uma análise do contexto social em que o individuo está inserido. O referencial teórico, assim, deixa de ocupar o principal norteador da prática, que passa a ser ocupado pelo compromisso ético do psicólogo. É nesta direção que se dirigem as opiniões de Féres-Carneiro e Lo Bianco (2003), ao dizerem que as mudanças na Psicologia Clínica não ocorrem apenas no que se refere à sua abrangência de aplicações. Estas importam, principalmente, às próprias concepções de sujeito, objeto da área da psicologia. E nisso se incluem noções teóricas como subjetividade, individualidade, etc.” (DUTRA, 2004).
Respostas
1) Quanto às mudanças: A necessidade de se considerar o contexto social; a clínica não se faz mais -apenas – num consultório privado, se faz onde tenha-se uma demanda e onde o psicoterapeuta esteja disposto a fazer uma escuta clínica (escola, trabalho e, até mesmo, na rua); mudanças nos conceitos (p. ex. subjetividade, que passa a ser vista como resultante de uma construção social e histórica); uma atenção mais voltada à ética do que para referenciais teóricos fechados (estes últimos são utilizados como ferramentas com as quais o psicoterapeuta constrói o espaço da clínica); etc.
Quanto às diferenças entre clínica tradicional e as práticas clínicas emergentes: a primeira, segundo Lo Bianco e cols., têm atividades como psicodiagnóstico e/ou terapia individual ou grupal, atividades exercidas em