Psicologia cientifica
Surgindo em meio à dissolução da ordem feudal no século 19. O capitalismo altera o antigo modo de organização social enfraquecendo as relações servo-contratuais e a visão de universo estático e de imobilidade social difundidas pela suserania e pelo clero.
“O capitalismo pôs esse mundo em movimento”, por essa afirmação entende-se que, tal sistema econômico mudou teorias e dogmas, criou classes sociais e modificou o comportamento dos homens, que agora passam a ser consumidores ativos.
O capitalismo trouxe a ciência, consolidou-a.
Em um despertar para luz da racionalidade e da validade científica, estudiosos posicionam-se a favor do aprofundamento do estudo científico. Faz-se necessário então aprofundar-se sobre, a máquina pensante que dá origem a máquina objeto, o cerne do conhecimento humano, o cérebro.
A Psicologia tem seu esboço inicial. Ramos de ciências fundamentadas como a Fisiologia, Neurofisiologia e Neuroanatomia entram como base para o estudo dos processos mentais do ser humano, realizando analises de reflexos e sensações. Destaque para a Psicofísica que estuda estímulos físicos, sendo a primeira disciplina no campo da psicologia experimental.
Nesse contexto, estudiosos como Ernst Heinrich Weber e Gustav Theodor Fechner, descrevem a relação existente entre a magnitude física de um estímulo e a intensidade do estímulo que é percebida, trata-se da Lei de Fechner-Weber. Paralelamente, Wilhelm Wundt introduz teorias e experimentos relativos à consciência e aos processos nervosos do indivíduo.
A Psicologia Científica
Até então a Psicologia limitava-se aos fenômenos da consciência e esta era considerada inacessível do ponto de vista científico.
Mas no fim do século 19, na Alemanha, Wundt permitiu que a Psicologia se separasse da Filosofia e fosse reconhecida como ciência tendo objeto de estudo, campo específico, teorias e métodos próprios.
A Psicologia de Wundt foi levada aos Estados Unidos, que com sua doutrina