Psicologia Behavorismo
Behaviorismo é um termo inglês behaviour ou do americano behavior, que significa conduta.
Teve início em 1913, com um manifesto criado por John B. Watson – “A Psicologia como um comportamentista a vê". Nele o autor defende que a psicologia não deveria estudar processos internos da mente, mas sim o comportamento, pois este é visível e, portanto, passível de observação por uma ciência positivista, Essa proposta causou um grande impacto na área. Ela ia contra tudo o que havia sido estudado, até então, pela Filosofia e Psicologia.
O fundador do Behaviorismo deu consistência à Psicologia por ter um objeto de estudos observável, mensurável. Os experimentos dessa ciência poderiam ser reproduzidos em laboratório, em diferentes condições e em diferentes sujeitos. Essa perspectiva levou ao rompimento da Psicologia com a Filosofia, já que antes da Psicologia adquirir o status de ciência, no sentido positivista do termo, tinha por objeto o estudo da alma, e, assim sendo, enquadrava-se dentro dos estudos filosóficos.
A partir de 1930, pode-se perceber uma nova forma de trabalho dentro do Behaviorismo. Surge, então, a segunda versão do Behaviorismo, o Behaviorismo Radical de B. F. Skinner. Por ter sido Watson uma pessoa de postura radical e o nome da proposta de Skinner ser Behaviorismo Radical, isso acaba gerando grande confusão entre estudantes de Psicologia e muitos psicólogos.
O Behaviorismo Radical é uma proposta filosófica sobre o comportamento do homem. É radicalmente contra causas internas, mentais, para explicar a conduta humana e nega também a realidade e a atuação dos elementos cognitivos, opondo-se à concepção de Watson, que só não estendia seus estudos aos fenômenos mentais pelas limitações da metodologia, não por eles serem irreais. Skinner recusa-se igualmente a crer na existência das variáveis mediacionais de Tolman. Em resumo, ele acredita que o indivíduo é um ser único, homogêneo, não um todo constituído de corpo e mente. Skinner sempre