Psicologia Aplicada ao Direito
A Psicologia Jurídica consiste em o direito buscar ajuda nas demais ciências sócias para a tão almejada justiça.
O psicólogo só atua com determinação judicial, e dará um parecer a fim de subsidiar a decisão dos juízes, sendo a psicologia uma ciência autônoma que tem por objeto de estudo a consciência, inconsciência, comportamento e processos mentais, responderá o psicólogo a questionamentos jurídicos sobre os tais com relação ao individuo “criminoso” em questão. Em outras palavras o psicólogo analisará se o individuo tinha conhecimento do ato ilícito ou não que estava praticando, e se no momento do ato estava ele impossibilitado, sem o domínio de suas faculdades mentais e seu nível de consciência.
Sonia Altoé, PSICOLOGA (2001, p. 6 - 7),
As questões humanas tratadas no âmbito do Direito e do judiciário são das mais complexas. (...) E o que está em questão é como as leis que regem o convívio dos homens e das mulheres de uma dada sociedade podem facilitar a resolução de conflitos. Aqueles que têm alguma experiência na área se dão conta que as questões não são meramente burocráticas ou processuais. Elas revelam situações delicadas, difíceis e dolorosas. A título de exemplo vejamos alguns dos motivos pelos quais as pessoas recorrem ao judiciário: pais que disputam a guarda de seus filhos ou que reivindicam direito de visitação, pois não conseguem fazer um acordo amigável com o pai ou a mãe de seu filho; maus-tratos e violência sexual contra criança, praticado por um dos pais ou pelo(a) companheiro(a) deste; casais que anseiam adotar uma criança por terem dificuldades de gerar filhos; pais que adotam e não ficam satisfeitos com o comportamento da criança e a devolvem ao Juizado; jovens que se envolvem com drogas/tráfico, ou, passam a ter outros comportamentos que transgridam a lei, e seus pais não sabem como fazer para ajudá-los uma vez que não contam com o apoio de outras instituições do
Estado (de