PSICOLOGIA ANALÍTICA DE C. G. JUNG: MITO DE PERSEU

CURSO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA ANALTICA DE C. G. JUNG MITO DE PERSEU Campos dos Goytacazes - RJ Junho / 2014 O MITO Acrsio, rei de Argos, era pai de Dnae, uma linda moa, mas estava desapontado por no ter um filho. Quando consultou o orculo sobre a ausncia de um herdeiro homem, ele recebeu a informao que nunca geraria um filho, mas no futuro teria um neto, cujo destino era matar o av. Acrsio tomou medidas extremas para fugir deste destino e isolou Dnae no topo de uma torre de bronze. Ela permanecia em total recluso, at que um dia Zeus veio visit-la na forma de uma chuva de ouro. Dnae deu luz a Perseu, mas Acrsio ainda tinha esperanas de evitar o destino. Mandou construir uma grande arca, colocou Dnae e seu filho dentro e lanou-os ao mar. Lanada pelas ondas, a arca chegou s praias de Srifo, uma das ilhas das Ciclades. Dnae e Perseu foram cuidados por um honesto pescador chamado Dictis, que era irmo de Polidectes, o inescrupuloso rei do local. Com o passar do tempo, Polidectes apaixonou-se por Dnae, mas Dictis a protegia das investidas do rei, enquanto Perseu crescia. Certo dia, durante um banquete, Polidectes pediu presentes aos seus convidados. Uns prometeram lhe dar cavalos, outros ofereceram jias, mas Perseu, que no tinha condio de dar um presente valioso, ofereceu-se a trazer a cabea da Grgone, a Medusa. Todos que prometiam tinham de honrar e cumprir sua promessa. Polidectes aceitou a oferta pensando que assim se livraria de Perseu e poderia conquistar sua me Dnae. As grgones eram trs monstruosas criaturas aladas com cabelos de serpentes. Duas eram imortais, mas a Medusa era mortal e potencialmente vulnervel. No entanto, ela transformava em pedra todos que a olhasse em seus olhos. Hermes mostrou a Perseu o caminho das Grias, trs velhas irms que compartilhavam um olho e um dente entre si, e instrudo por Hermes, Perseu conseguiu se apoderar do olho e do dente, recusando-se a devolv-los at que as Grias mostrassem o caminho at as Ninfas, que lhe dariam tudo o que