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Política Econômica) do governo Nixon.
Apesar da pressão sobre os sindicatos, a oposiçao dos trabalhadores exprime-se de uma maneira inesperada para o capital: a fuga do trabalho.
As empresas americanas e européias passam a sofrer um índice de absenteísmo que, praticamente, inviabiliza a sua produção.
A fuga do trabalho representa um processo fundamental para os objetivos deste livro. Esta fuga demonstra também o esgotamento da organização da produção e dos mecanismos convencionais de regulação da economia, expondo a exaustão de um modelo que pretendia ofertar estímulos materiais para obter a adesão ao aumento da intensidade do trabalho.
A recusa da geração dos anos 60 a esse projeto deu origem à revisão de alguns pressupostos de gestão de mão-de-obra, como, por exemplo, o Homo economicus. Para atrair os trabalhadores de volta à fábrica, seria necessário repensar os instrumentos de relacionamento entre os trabalhadores e a empresa. Nesse momento tem origem o discurso que apela para o envolvimento do trabalhador, não apenas para a manutenção da organização da produção, mas para obter ganhos de produtividade e repassá-los à gestão do trabalho.
O discurso da participação se realiza no cotidiano da empresa ao harmonizar um relativo aumento no grau de autonomia dos trabalhadores com o desenvolvimento de controles mais sutis.
Tais controles se estruturariam a partir da gestão da percepção
?oS tra?alhadores mediante enunciados sobre a dependência e
~nc~pacldade. destes de organizar a produção. Como conseqüência, justificar-se.jj, a fusã c.:«: . - ,
_ o aletJva com a orgallIzaçao a semelhança da mae protetora e a . o mesmo tempo opressiva.