Psico
HISTÓRIA DA LOUCURA
No mundo e no Brasil
NATHÁLIA FRANTHIESCA REZENDE SOUZA
Prof. (ª) Laudileire Cristaldo
Rondonópolis – Psicologia 2ºB
2013/2
“O alienado mais violento e mais temível se tornou, por vias. Suaves e conciliatórias, o homem mais dócil e digno de interesse, por uma sensibilidade tocante.”
(Dr. Ph. PINEL, Tratado médico-filosófico sobre a alienação mental)
Loucura desde os primórdios
A loucura é uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados “anormais” pela sociedade, louco é aquele que tem atitudes consideradas fora do padrão da sociedade, seja porque perdeu a razão, seja porque adota um comportamento diferente do que é costume, é resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença, voltamos à Grécia antiga quando se definia loucura como tudo aquilo que a sociedade enxergava como sendo seu “outro”: a estranheza, a ameaça, a alteridade radical. Inicialmente por mais que seja completamente diferente de hoje a loucura não era sinal de algo negativo, especialmente doença, muito pelo contrario na Grécia antiga filósofos como Sócrates e Platão ressaltaram uma loucura tida como divina, a fala incompreensível era vista como ter acesso a verdades divinas. Na idade média, eram associados ao demônio e vistos como entes possuídos. Diferente da época Aristófanes acreditava que a doença mental pudesse ter características específicas e uma causa definida. Ele justificava o pensamento da época, que atribuía à doença mental uma manifestação divina, à peculiaridade da doença que causava assombro aos demais. Por pensar na doença mental como orgânica, Aristófanes defendia uma intervenção a base de banhos, purgativos e de alimentação