Psicanálise é ciência?
A ciência é considerada por muitos um método empírico e que não há outro método que garanta a qualidade das informações obtidas em um corpo de conhecimento. O que não pode ser experimentado, testado e repetido não seria digno de confiança ou pelo menos não teria uma credibilidade científica. De certo modo, os experimentos que envolvem objetos macros e questões objetivas como na física clássica, é de grande importância que o empirismo seja realizado. Mas, há fatos atualmente, que não comportam determinados conceitos tradicionais e é preciso rever essas considerações para se estudar esses novos acontecimentos, pois não se pode ignorar a realidade que vem sendo apresentada, a realidade da relatividade, da subjetividade e do microscópio, senão, não estaríamos mais falando de ciência e sim de uma nova crença.
Os métodos e os conhecimentos clássicos devem ser conservados, claro, já que temos eventos que se encaixam e funcionam muito bem com os mesmos, mas é preciso salientar que deveremos estar preparados para o novo, para o que vem acontecendo como realidade, já que não é a realidade que tem que se adequar a nossa lógica e sim a nossa lógica que tem que se adequar a ela, óbvio.
A questão da Psicanálise não ser um procedimento empírico ou experimentado não tira dela a credibilidade, pois sendo assim, se a metodologia experimental fosse uma questão indispensável para elaboração de teorias, não só a Psicanálise, como também a Psicologia, a Biologia, a Arqueologia, a Astronomia e uma parte interessante da própria física estariam impossíveis em serem consideradas como algo científico.
Segundo Raul Albino (Professor e Doutor em Psicologia)*, se formos questionar o caso