Psicanálise, marco revolucionário do pensamento moderno.
“... a visão psicanalítica da relação do ego consciente com um inconsciente irresistível constituía um golpe severo para o amor-próprio humano. Descrevi-o como sendo o golpe psicológico ao narcisismo dos homens, e o comparei com o golpe biológico desfechado pela teoria da descendência e o golpe cosmológico, mais antigo, a ele dirigido pela descoberta de Copérnico”. Sigmund Freud, 1924
Uma nova brisa paira sobre os cientistas e médicos no ano de 1881, trazendo um novo contexto e um novo olhar para as mentes embotadas dos cientistas e médicos fazendo-os sair do seu comodismo materialistas e convidando-os a novas perspectivas. E o que seria melhor para o estímulo das descobertas do que um desafio e do que ele nos proporciona?
A sociedade médica e cientista deste tempo não está preparada para este desafio inquietante de responder questões que fogem da materialidade e das respostas científicas cômodas e características. Se não conseguissem provar cientificamente um fato, simplesmente o ignoravam, e com isto, uma série de sintomas inexplicáveis a luz da ciência estavam ficando sem respostas. A chamada ‘histeria’ vinha provocando e despertando diversos embates e conclaves entre os médicos, detentores da única verdade.
Neste contexto surge um médico neurologista, jovem e questionador, disposto a quebrar as barreiras da vaidade e orgulho, comportamento típico dos cientistas da época, e começa a buscar respostas para sintomas tão complexos e para pacientes tão desprezados.
A ânsia de Sigmund Freud, em responder estas questões, e trazer alívio e cura aos pacientes, o leva a questionamentos sobre o inconsciente humano e a descoberta de como esta caixa de emoções podem provocar reações em todo o funcionamento do corpo físico. Freud simplesmente descobre que muitos sintomas físicos ou doenças, podem ser curadas ao se resolver questões psicológicas que antes estavam escondidas no