Psicanálise caso dora
|FREUD, S. Fragmentos da análise de um caso de histeria – O Caso Dora: Posfácio. In: Edição Standard das Obras completas |
|de S. Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1905/1996. |
|Introduz esse posfácio com uma equivalência da formação dos sintomas e a formação dos sonhos. Utiliza-se da explicação |
|do que é transferência para esclarecer as particularidades do caso Dora. Transferências são reedições, reproduções dos |
|movimentos e das fantasias que tornam-se conscientes, mas com a característica de substituir uma pessoa anterior pela |
|pessoa analista, ou seja, esse fenômeno é puramente clinico. As experiências psíquicas são revividas e podem se |
|manifestar com outra “máscara”, moderando seu conteúdo como por exemplo, pela sublimação. Não há nenhum meio de evitá-la|
|e é o trabalho mais difícil,ela, sendo destinada a constituir o maior obstáculo à psicanálise, converte-se em sua mais |
|poderosa aliada quando se consegue detectá-la a cada surgimento e traduzi-la para o paciente. |
|Freud não conseguiu dominar a tempo a transferência de Dora,ficou claro que a sua figura substituía de seu pai e o |
|comparou conscientemente a ele,buscando que Freud fosse sincero para com ela,já que seu pai sempre preferiu esconder-lhe|
|informações e rodeios. Indagou-se que deveria ter se precavido quando a primeira manifestação do sonho de Dora veio a |
|tona,devendo dizer-lhe que ela estava fazendo uma transferência do Sr. K a ele quando resolveu abandonar o tratamento. |
|Dora se vingou de Freud como gostaria de ter feito em relação ao Sr. K e o abandonou acreditando ter sido enganada e |
|abandonada também.No segundo sonho de Dora, a transferência é substituída por diversas alusões claras,as aspirações e |
|espera no sonho relacionado com o rapaz da Alemanha e da espera que Sr. K se casasse com ela já se expressava a |