Psicanalise numa visão holística
DISSERTAÇÃO SUBJETIVA: A PSICANÁLISE NUMA VISÃO HOLÍSTICA
Na minha experiência profissional, como orientadora educacional, tenho vivenciado a importância de se considerar o indivíduo em sua totalidade e não de forma fragmentada. Na “Era das Especificidades” e sua tendência a formar os chamados “especialistas”, seria natural cada um destes profissionais visualizarem o ser humano de forma particionada, ou seja, de acordo com as respectivas formações que possuem. O cardiologista dando atenção ao coração e suas peculiaridades; o oftalmologista evidenciando a visão e suas prescrições e por aí vai. No entanto, estamos presenciando um momento em que enxergar o ser integral, visto em sua totalidade é crucial para que não caiamos na armadilha de se diagnosticar erroneamente ou até mesmo considerar ponderações não funcionais.
Vou ilustrar uma experiência própria: eu tenho uma cadela que apresentou sangramento gengival com inflamações em toda a área oral afetada. Levei à quatro veterinários diferentes que, depois de fazerem o animal passar por muito sofrimento(cirurgias, anestesias, medicamentos muito fortes, internações), não conseguiram resolver a situação. Um deles, quando tentei levar o bichinho para a revisão, chegou até a se esconder de mim. Na verdade, não interessava a este profissional a situação desafiadora de pesquisa que a enfermidade envolvia. Quanto aos outros três, só demonstravam a bendita “boa vontade”. Boa vontade não resolve nada e sim, competência e propriedade investigativa. Propus-me a investigar a situação da minha “Tigresa” por conta própria. Vi-me diante da seguinte indagação: é possível uma pedagoga, psicopedagoga e orientadora educacional curar um cão? Vamos