PSICANALISE FREUD
Vamos iniciar o módulo III: Portanto, as definições que vamos trabalhar sobre o inconsciente, estão relacionadas com a segunda tópica.
Essa maneira de interpretar o inconsciente, hoje não é igual a que Freud fez. Na primeira tópica, nós encontramos um inconsciente mais ou menos fixo, em que era o local que estavam os conteúdos da mente dificilmente acessíveis. Então, esse inconsciente de Freud sofreu na segunda tópica uma MUDANÇA SUBSTANCIAL. Isso eu quero que fique muito claro pra vocês, pq a primeira tópica caracteriza – se por um FREUD OTIMISTA, e na segunda tópica, nós temos um FREUD PESSIMISTA.
Na primeira tópica, FREUD TRABALHA COM A HIPÓTESE QUE IDENTIFICADO A CAUSA, O SINTOMA SE EXTINGUE, SE ENCONTROU A CAUSA, NÃO TEM MAIS SINTOMA. Na segunda tópica, onde o inconsciente passa a ter uma importância completamente diferente, ONDE O INCONSCIENTE RECEBE O NOME DE ID.
FREUD É PESSIMISTA. Pq? A desrespeito de toda a identificação de causa, os sintomas permanecem. Então, nós temos um Freud que leva 20 anos para reconhecer que aquilo que se faz com tanto esforço, ao final fracassa (É UM FRACASSO COM RELAÇÃO A EXTINÇÃO DO SINTOMA, e não com relação a convivência com o sintoma).
Nós temos vários pontos de vista para definir o inconsciente. São as diferentes maneiras de olhar o inconsciente.
A) Ponto de Vista Descritivo: É feita uma descrição, um relato do que se observa no inconsciente. E aqui, talvez resida dúvidas sobre o que são FORMAÇÕES DO INCONSCIENTE.
*São Atos falhos;
*Esquecimentos (ex: dificuldade que algumas pessoas tem em decorar nomes);
*Sonhos;
*Ideias inesperadas (sinônimo de insigths, aquele “estralo” que se tem às vezes);
*Sintomas neuróticos ou psicóticos (São todos elementos do inconsciente avaliados a partir do ponto de vista descritivo. São manifestações do inconsciente. São simulacros (manifestações deturpadas) de conteúdos que estão se manifestando, pq não há outra maneira de se manifestar.);