Psf: uma avaliação dos alunos de gestão pública
UMA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DE GESTÃO PÚBLICA[1]
Geraldino Muniz de Figueiredo Filho[2]
Carlos Alberto Garcia de Oliveira[3]
RESUMO
O Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS) vem ampliando as responsabilidades municipais na garantia de acesso aos serviços de saúde com base na sua descentralização e reorganização funcional. Desde sua criação em 1994, o Programa Saúde da Família (PSF) possibilitou maior visibilidade às novas formas de se produzir saúde, particularmente, na Atenção Básica. Nos últimos anos, tem sido concebido como estratégia aglutinadora de múltiplas iniciativas de mudanças do modelo de atenção em saúde. O recente pacto pela saúde 1, com novas diretrizes para as políticas de saúde brasileiras, reafirma a centralidade da estratégia na reorganização da Atenção Básica para a consolidação do SUS. A substituição do modelo tradicional pelo PSF, com enfoque na integralidade do sistema e práticas de saúde, implica custos e o enfretamento de um conjunto de mudanças quantitativas e qualitativas marcadas pela tendência de extensão das equipes aos grandes centros urbanos e descentralização de responsabilidades com a média e alta complexidade com vistas à integralidade do sistema e das práticas de atenção à saúde. Concorre com um funcionamento adequado um acompanhamento dos profissionais de Gestão Pública que possui visão no desenvolvimento de processos de gestão e de novas tecnologias, utilizando ferramentas de gerenciamento, controle e avaliação. Atualizam os conhecimentos técnicos, favorecendo a inserção de habilidades no novo contexto profissional e da gestão pública, exercendo visão sistêmica de processos e propor soluções alternativas melhores no contexto de trabalho e de atendimento às necessidades dos cidadãos dentro da Administração Pública. O presente artigo parte desses pressupostos e desafios trazidos pelas novas formas de organização do trabalho das equipes em saúde que atuam no PSF.