Pseudoaneurisma e aneurisma verdadeiro
O aneurisma ventricular pós-infarto isolado é complicação mecânica relativamente freqüente, com incidência entre 10 e 15% dos casos de infarto. O aneurisma provoca uma movimentação paradoxal da parede ventricular durante a sístole, devido à pressão sistólica sobre o segmento miocárdico não contrátil. O distúrbio hemodinâmico e decorrente da impulsão sangüínea para dentro do saco aneurismático durante a sístole, e retorno parcial do volume sangüíneo para dentro da cavidade ventricular durante a diástole. Funciona como numa bexiga, quando apertamos de um lado ela se expande para o outro.
Os aneurismas nas regiões anteriores ou antero-apicais do coração, como o ilustrado na figura, são usualmente secundários a oclusão da artéria descendente anterior, e os situados nas paredes posteriores ou diafragmáticas a oclusão da artéria coronária direita ou circunflexa, sendo estes menos comuns devido as forcas compressoras do diafragma e a alta incidência de infarto anterior.
O aneurisma pode causar baixo débito cardíaco provocando insuficiência cardíaca, com falta de ar, hipotensão arterial e congestão pulmonar. Pode também, causar graves arritmias ventriculares (extrassístoles ventriculares e taquicardia ventricular) com graves conseqüências. Outro sintoma preocupante decorre da formação de trombos no interior dos aneurismas, que pode provocar embolias arteriais para o corpo e para