Ps
DAMARES DOS SANTOS SILVA
PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL COGNITIVA: PSICOPATOLOGIA
Mogi das Cruzes, SP
2015
Texto 2c - Pessoti (1999)
Quase a totalidade de descrições de comportamentos envolvidos nas psico- patologias será reconhecida como fazendo parte daquilo que você próprio faz. E comum alunos de Psicologia e Psiquiatria entrarem em crise quando começam a estudar a psicopatologia e tentam identificar como separar o que é normal do que é anormal.
E assim é... E bem capaz de você fazer virtualmente tudo o que está descrito ali no manual de psicopatologia. O que vai separar o seu comportamento do comportamento de um portador de um transtorno psicopatológico é somente alguma dimensão do comportamento tal qual a frequência, a intensidade, a duração etc. com a qual você o emite.
Para a Análise do Comportamento, essa forma do comportamento não é a informação mais importante; o importante é a função que o compor-tamento adquire na relação do indivíduo com seu ambiente. Análise do Com portamento se propunha a explicar e descrever a probabilidade, a frequência, a inten-sidade com a qual todo e qualquer comportamento se apresenta. Análise do Comportamento tenta desvendar quais são as condições que mantêm um comportamento ao ser emitido. Análise do Compor-tamento considera que os comportamentos sejam fruto de uma seleção pelas consequências, semelhan-temente à seleção natural que opera sobre os orga-nismos: o comportamento que, de alguma maneira procuram as variáveis que tornam esse problema mais ou menos provável, e o que o mantém, mesmo sendo subme-tido a certa aversividade.
O comportamento considerado psicopatológico demora a passar; é perma-nente, por exemplo, quando uma pessoa conversa sempre com alguém que não existe. Este critério também é questio-nado pela Análise do Comportamento, que tentará encon-trar quais são os acontecimentos que sustentam a manu-tenção desses comportamentos, novamente