Prólogo do ente e a essência
O propósito do prólogo do livro O ente e a essência de Tomás de Aquino é apresentar o assunto e explicar o título dado. Esse opúsculo trata de discutir os conceitos de existente e de essência, no qual, começa a ser feita a ontologia de Tomás de Aquino que se difere de Aristóteles. Sua intenção é investigar o intelecto, como se faz esse processo de intelecção e a estrutura, da qual todo conhecimento humano pode ser constituído.
O termo ente significa aquilo que possui existência que se dá no tempo e em movimento. A essência é a natureza individual, que ao contrário do ente, não possui movimento. Justamente por essa distinção é que se separa a essência da existência. Os dois termos designa a estrutura mínima pela qual cada ser humano é capaz de construir intelecção.
Ao passarmos pela leitura do primeiro parágrafo do prólogo, tem-se o erro na investigação do princípio da intelecção, o resultado sairá da mesma forma. Uma vez conhecendo a estrutura mínima de intelecção, pode-se evitar o erro. Pois, temos consciência que o intelecto não conhece a si. Só conheço minha natureza, quando sou capaz de ir ao limite da minha capacidade intelectual, e para isso ser feito, eu preciso conhecer essa minha capacidade.
Todo nome tem seu significado, os significados de essência e ente possuem intenções lógicas que categorizam a minha linguagem. Só posso investigar o intelecto pela estrutura que o intelecto revela pela linguagem. Essa investigação só é possível pelo significado da palavra. Ou seja, o ente e a essência só se investigam pela lógica e não por si. Pois, é o intelecto que se manifesta através da linguagem.
Deste modo, ao lermos o segundo parágrafo, temos que aquilo que primeiro se investiga para o homem é aquilo tomado por composto e posterior, tudo isso é a noção de existência. A essência que é interior e mais difícil de conhecer não ocorre primeiramente em nós. Diferentemente de Deus que, ao criar os seres, se enconta