Pró-Legalização da Maconha

Pró-Legalização da maconha

• O uso da maconha existe em larga escala. A droga é encontrada facilmente por qualquer pessoa. Percebe-se, assim, que a política antidrogas é ineficiente, e que, na maioria dos casos, sua ilegalidade se restringe ao papel. Legalizar seria apenas legitimar o uso de algo que já é usado. Ou seja, seria apenas deixar de ser crime uma coisa que já existe.
• Legalização não é liberação. Legalização é a regulamentação de algo, que se existe na sociedade precisa ser regulamentado pragmaticamente.
• A criminalização da maconha leva o tema para apenas um área: segurança pública. Retirando a obrigação do Estado de analisar as demandas que a problemática traz consigo. Desta forma o assunto fica, vulgarmente falando, “debaixo do tapete” e o Estado não tem o mínimo controle da situação.
• A nossa política ineficaz de drogas está levando à prisão milhares de usuários não-violentos. A maioria de presos relacionados às drogas no Brasil nunca cometeu outros delitos, não tem relação com o crime organizado e portava pequenas quantidades da droga no ato da detenção. Colocá-los na cadeia só provoca um inchaço ainda maior no sistema carcerário.
• Gastamos verba pública com uma política que não funciona. Investe-se mais na prisão por delitos com drogas do que no tratamento do usuário. O dinheiro poderia estar sendo utilizadas para estudos, campanhas de conscientização, tratamento dos dependentes, avaliação da mistura consumida. Com a legalização o Estado poderia utilizar medidas eficazes para diminuir o uso. Como exemplos que tiveram êxito com o tabaco. Campanha publicitária, aumento do preço (com tributos elevados), divulgação de estudos, pesquisas na área médica e social, idade regulamentada, medida de tratamento mais acessível.
• Caso a maconha fosse legalizada, seria comercializada em estabelecimentos determinados do setor privado ou público. Automaticamente viria a diminuição do tráfico de drogas nas grandes cidades, já que se tornaria um