Prêmios em matemática
1 UMA HISTÓRIA 3
2 OBSERVANDO AS MUDANÇAS 4
3 COMPETIÇÕES DE MATEMÁTICA NO BRASIL E NO MUNDO 6
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS 11
UMA HISTÓRIA
A Matemática sempre inspirou seus estudantes através da curiosidade e da competitividade. Na Grécia já existiam competições de geometria.
“Assim como o Sol empalidece as estrelas com seu brilho, um homem inteligente eclipsa a glória de outro homem nos concursos populares, resolvendo os problemas que este lhe propõe”.
(Francois Viète)
Este texto nos remete a Índia Antiga aonde eram comuns competições públicas nas ruas denominadas pelos matemáticos hindus da época de quebra-cabeças, nessas competições um competidor propunha problemas para o outro resolver. A matemática, naquela época, era muito mais difícil, pois não era codificada, não havia sinais, nem nenhuma variável, apenas alguns sábios eram capazes de desenvolver os problemas utilizando-se de artifícios e construções geométricas.
As competições públicas de matemática deram fama a Universidade de Bolonha, na época da Itália Renascentista no século XVI, foi numa dessas competições em 1535 que um jovem Veneziano, Tartaglia, revelou uma descoberta reconhecida até então como impossível ou improvável, desafiando os melhores matemáticos da China, da Índia e do mundo islâmico. Na referida competição o jovem demonstrou uma fórmula algébrica para resolver equações cúbicas (equações com termos incluindo x³), para o qual se fazia um entendimento de raízes quadradas de números negativos. Na competição, dizem que derrotou Scipione del Ferro (ou, seu assistente, Fior), que coincidentemente tinha produzido sua própria solução parcial para o problema equação cúbica algum tempo antes, porém a solução de Tartaglia é creditada como a primeira solução geral para este problema. Tartaglia ainda a codificou em forma de poema para tentar torná-la mais difícil de ser plagiada por outros matemáticos.
A tradição