Prédios Carbono Zero
Trabalho elaborado a partir de reflexões sobre o livro Plano b 4.0 – Mobilização para salvar a civilização, de Lester Brown.
Prédios Carbono Zero
O setor de construção civil é responsável por grande parte do consumo de eletricidade e uso de matérias-primas. Nos EUA, os edifícios comerciais e residenciais contam 72% do uso de energia elétrica e 38% de emissões de CO2. No mundo todo, a construção de prédios utiliza 40% do uso de matérias primas. Como os prédios duram de 50 a 100 anos ou mais, é comum achar que o corte de emissões de carbono no setor de construção seja um processo longo. Mas não é o caso. Uma simples reforma das instalações de um prédio velho e ineficiente pode reduzir o uso da energia e a conta entre 20% a 50%. Completa o trabalho a mudança total para eletricidade sem carbono, gerada no local ou adquirida, para aquecer, esfriar e iluminar. Um edifício de operação carbono zero. Enfrentando uma onda de reformas, a indústria de construção e as imobiliárias já reconhecem o que Davis Langdon, uma empresa australiana, chama de “a iminente obsolescência dos edifícios não verdes”. “Tornar-se verde é proteger seu ativo no futuro”, afirma Langdon. Alguns países estão andando a passos rápidos nesse campo. Entre eles, merece destaque a atitude da Alemanha. Desde janeiro de 2009, aquele país exige que todos os prédios novos ou tenham pelo menos 15% de aquecimento do ambiente e de água a partir de energias renováveis, ou melhorem expressivamente sua eficiência energética. Para tanto, o governo oferece apoio financeiro aos proprietários de casas novas ou já existentes visando a instalação de sistemas ou realização de melhorias. Na verdade, ao iniciarem suas instalações verdes, os construtores ou proprietários perceberão que, na maioria dos casos, faz bem ao bolso exceder os requerimentos mínimos. Já há sinais de avanço nos EUA. Em