Pré sal
O pré-sal gera impactos para a Baixada Santista que apresentam um lado positivo, mas também tem suas desvantagens, como já é do conhecimento de todos. por outro lado, cidades como Santos, Praia Grande, Cubatão, Guarujá, Itanhaém e São Vicente precisam se planejar de modo adequado o grande boom imobiliário previsto para os próximos anos, especialmente após o começo das operações da Petrobras com o término da construção da primeira das três torres da empresa no bairro do Valongo, em Santos, prevista para 2013.
Que a Baixada Santista vai crescer e muito com a exploração da camada pré-sal, não há dúvidas. Mas crescer para onde? O técnico em meio-ambiente e secretário de Gestão Ambiental do Partido Verde (PV), Paulo Roberto Castilho, alerta sobre os problemas cotidianos que isso trará. “Santos não tem mais para onde crescer. A superlotação de pessoas que virão para trabalhar tanto no pré-sal como nos grandes empreendimentos que estão sendo construídos vai afetar principalmente o trânsito”.
Para abrigar tanta gente que está por vir, novos prédios estão sendo erguidos visando o lucro que proporcionarão na região, o que causa o fenômeno da verticalização da Cidade. Segundo Castilho, isso também será fonte de sérios problemas. “O movimento de muitas pessoas em um mesmo recinto causará um superaquecimento. Os edifícios contribuirão para isso, dificultando ainda mais a circulação de ventos tropicais”, explica.
No aspecto geral, segundo Roberto Castilho, os maiores alvos desta transformação regional serão as duas gerações que predominam em Santos: a juventude e a terceira idade. “Os jovens até que vão se beneficiar das oportunidades de emprego, mas os idosos sofrerão um impacto violento em seu cotidiano, tanto no trânsito como em simples idas ao mercado”.
Já o biólogo, ambientalista e vereador de Santos, Fabio Nunes, não vê esse reflexo tão negativo na região. “O que está acontecendo é um movimento de pessoas