Pré Sal
A decisão do Governo Brasileiro em investir na exploração do petróleo do pré-sal, tem bônus de encher os olhos: geração de riquezas e empregos, melhor posicionamento do Brasil enquanto potência mundial, com maior poder de decisão política, etc. Porém traz ônus, como colocar o Brasil entre os vilões do aquecimento global e na contramão da história, num momento em que a sociedade mundial discute novos modelos energéticos rumo a uma sociedade de baixo carbono.
Os EUA anunciaram que nos próximos dez anos estarão investindo em energia solar, eólica, biomassa, para se livrar da dependência do petróleo. O Governo Brasileiro está decidindo exatamente ao contrário, apostando que, daqui a uma década, quando a exploração do petróleo do pré-sal estiver chegando ao mercado, encontrará um mundo ainda carente de petróleo.
Vazamento de petróleo cru em rios da Grande Curitiba é o maior desastre ecológico dos últimos anos:
Uma agressão inexplicável ao meio ambiente. Milhões de litros de óleo vazando sem que qualquer sistema de segurança ou de neonituramento pudesse, no mínimo, avisar que o perigo ao meio ambiente poderia ser evitado.
O que se vê no local atingido pelo vazamento, na Região Metropolitana de Curitiba, é um cenário desolador: os danos causados à flora e à fauna da região ainda são incalculáveis. O vazamento na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, município da Grande Curitiba, ocorreu com a ruptura da junta de expansão de uma tubulação da refinaria.
A estimativa dos ambientalistas é de que a mata ciliar apresenta problemas por, pelo menos, um ano. Na avaliação de especialistas em degradação ambiental, ainda é difícil medir os prejuízos causados à flora e à fauna da região. Milhares de peixes já morreram devido à falta de oxigênio.
O lençol freático está ameaçado, principalmente pelo contato da água das chuvas com o óleo, favorecendo a infiltração de material poluente.
Todo o óleo recuperado nos rios e no solo