Pré-Reforma

Pré-reforma
Se originou no século XII na instituição cristã Valdenses, que era formada pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo por volta de 1174, encomendou uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua. Eles reuniam-se clandestinamente devido à perseguição da Igreja, pois negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam idolatria.
Devido ao colapso de instituições monásticas e escolásticas no fim da Idade Média na Europa, o Grande Cisma e o fracasso da conciliação, causaram debates sobre uma nova reforma da religião e dos valores religiosos.
No século XIV, o inglês John Wycliffe pregou ideais do retorno da Igreja à pobreza dos tempos dos evangelistas, que era incompatível com o poder político do papa e dos cardeais, portanto o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais. Ele organizou os padres em grupos, e estes foram conhecidos como "lolardos". Mais tarde, surgiu Jan Huss, um pensador tcheco que iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John. Seus seguidores ficaram conhecidos como Hussitas.
Razões políticas na Reforma
Conflitos políticos entre autoridades da Igreja e governantes das monarquias européias;
A busca de uma nova ética política adequada ao espírito capitalista por parte da burguesia capitalista;
O desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja e de ver-se livre da tributação papal;
A expulsão e assassinato de sacerdotes católicos, por parte de autoridades dos Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos;
Lutero era contra a revolta camponesa iniciada em 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer, que provocou a Guerra dos Camponeses, e dizia que a