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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os produtos industrializados estão cada vez mais suprindo as necessidades advindas do alvoroço diário da população, visto que o prazo de validade torna-se mais amplo a cada dia e a praticidade de se preparar e estocar favorece estes produtos. Portanto, com o processo de urbanização crescente, juntamente com a participação da mulher no mercado de trabalho, tem determinado a criatividade das indústrias quanto à boa qualidade dos alimentos processados, praticidade, preços acessíveis, valor nutricional e segurança. Este serviço tem exigido profundas pesquisas para estender o prazo de deterioração dos alimentos, proporcionando um prazo de vida de prateleira maior (BATTISTELLA, 2008). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 1984 “a alimentação deve ser disponível em quantidade e qualidade nutricionalmente adequadas, além de ser livre de contaminações que levam a doenças de origem alimentar". Foi na Europa, em 1947, que Plazikowski relacionou pela primeira vez a intoxicação alimentar causada por bactérias, neste caso o Bacillus cereus. Quase uma década depois, Hauge revelou a ação tóxica deste bacilo e seus sintomas, que se processam basicamente na irrigação da mucosa intestinal (gastrenterite). Este microorganismo é normalmente localizado na água, no solo, no pó, nas vegetações e preparações culinárias (EVANGELISTA, 2007). A quantidade de doenças veiculadas por intoxicações alimentares, principalmente de carnes e aves, tem se elevado velozmente em todo o planeta. Juntamente com a severidade do perigo que se torna cada vez mais frequente, e que tem preocupado a muitos, é a ingestão do patógeno Escherichia coli O157H7 (ROBBS, 2002 apud SILVA Jr. E.A.2007). De acordo com a Organização Mundial de Saúde, de todas as doenças causadas pela ingestão de alimentos, mais da metade foram advindas da falta de higiene quanto ao preparo e ao processamento destes, principalmente em restaurantes, contaminados por