Pré Modernismo
Tudo o que existe hoje no campo da literatura, das artes plásticas, da música e do cinema está de alguma forma relacionado às propostas e às experiências desenvolvidas pela arte moderna no começo do século XX.
Compreender a arte moderna implica conhecer o formidável conjunto de transformações que ocorreram nesse período – desenvolvimento científico e tecnológico, invenções, guerra mundial, revolução comunista, etc. – e a forma de ver e sentir o mundo delas decorrente que se manifestou numa nova forma de expressão artística: a arte moderna. Esse período apresentou dois grupos de autores: o conservador e o renovador.
a) Renovador: formado pelos escritores que tentavam “redescobrir o Brasil”, valorizando o que é nosso e falando dos problemas que atingiam o País como um todo, do litoral, onde estão as grandes cidades, ao interior.
b) Conservador: formado pelos escritores que ainda estavam presos às técnicas rígidas do Parnasianismo e do Realismo/Naturalismo.
Dentre as características dos escritores renovadores temos:
Ruptura (rompimento) com o passado – escolhiam temas que falavam do presente, dos assuntos que estavam mexendo com a sociedade daquela época.
Denúncia da realidade brasileira – preocupavam-se em falar sobre o que realmente estava acontecendo, principalmente no interior e nos subúrbios. Escreviam sobre os fatos da época.
Tipos humanos marginalizados e regionalismo – escreviam sobre costumes e tipos humanos das várias regiões do Brasil, que eram quase sempre pessoas marginalizadas.
Augusto dos Anjos (1884-1914)
• Publicou um único livro: Eu, em que mostra poemas tristes, reveladores de uma vida solitária e pessimista.
• Foi o único autor de poemas estudado como pré-modernista, embora sua poesia tenha traços marcantes do Simbolismo e uma linguagem cientificista; antipoética.
• Pré-modernista, ele é na mistura de estilos, na linguagem corrosiva, antipoética, como escarro, verme, germe, no coloquialismo e na incorporação