Pré-Eclampsia
INTRODUÇÃO
Alterações de pressão arterial ocorrem em 5 a 10% das gravidezes e contribuem significativamente para sérias complicações maternas e fetais. Apesar da relevância, não há informações conclusivas na literatura sobre o tema. Mesmo assim, os resultados atuais têm o mérito de questionar condutas arraigadas, baseadas em tradição e não em evidências.
Manejo não medicamentoso e controle clínico-laboratorial estrito em hipertensão leve a moderada, tratamentos com agentes mais promissores em diferentes categorias de hipertensão na gestação e precauções com o uso de metildopa e hidralazina por seus efeitos adversos surgem como os aspectos mais dignos de nota e reflexão.
As síndromes hipertensivas representam uma das alterações que ocorrem com maior frequência na gravidez, encontrando-se entre as principais causas de morte materna e com elevada taxa de morbimortalidade perinatal no mundo. A terapêutica anti-hipertensiva neste grupo de pacientes faz parte do vasto arsenal terapêutico utilizado na prevenção de suas graves complicações.
O estudo foi realizado com a paciente F.K.C.T 27 anos, brasileira, casada, Professora do Ensino Fundamental, com o ensino Superior e Pós-Graduação em Pedagogia. Mora com marido no apartamento próprio. Refere-se que é seu primeiro filho e sua primeira gestação.
Afirma ingerir aproximadamente 2litros água por dia, nega vícios, alergias medicamentosas e alimentos, segue com dieta normal, pesa 76 kilos e 1,67 de altura tendo o seu IMC 27,25 = sobrepeso. Mantendo sua higiene pessoal em bom estado geral, dorme 8hrs sono tranquilo, só acorda a noite para amamentar seu filho, não realiza atividade física, mantém seu nível de consciência alerta.
Ao exame físico realizado, paciente corada, hidratada, pele integra, cabelos e couro cabeludo aparentemente integro, pupilas D/E