Práticas educacionais
Até a reforma universitária, o pedagogo optava pela formação como especialista em educação ( intermediários entre o órgão central e as instituições, os quais verificavam o cumprimento das regras destas) ou técnico em educação ( conservadores e resistentes à mudanças ). Os especialistas deveriam trabalhar no sentido coletivo de promover a reflexão crítica e a mudança, atuando como agentes de transformação.
Para atender a função social da escola é necessário que se invista, primeiramente, na formação de docentes críticos e reflexivos,em relação às suas práticas docentes e a sociedade , visando atingir os objetivos da função social da escola.
O papel da orientação educacional é o comprometimento com a mudança, partindo de onde o sujeito está e, não de onde deveria estar. O orientador também atua como “suporte” na construção da identidade profissional do professor, que vêm se perdendo devido á inúmeros fatores. Já em relação aos alunos,sua orientação é no sentido de auxiliar estes em seu processo de reflexão sobre a importância de cada um na sociedade,reconhecendo- os como sujeitos que podem transformar as suas realidades. Para que essa orientação aconteça, o professor deve conhecer a realidade dos alunos, visando melhores resultados frente as dificuldades apresentadas. Para evitar os maus resultados, é preciso mostrar aos alunos a importância de se ter uma perspectiva de futuro, pois vivemos em uma sociedade capitalista. O mediador das relações entre professor e aluno será o orientador, promovendo mudanças e abrindo espaço nas reuniões pedagógicas às trocas de experiências e à possibilidade de discussão coletiva para efetivar mudanças a partir dos professores.
O coordenador pedagógico deve abrir oportunidades para a voz do aluno ,um ótimo exemplo da participação dos alunos no processo de discussão de conhecimentos, é o grêmio estudantil. Neste movimento os alunos terão voz ativa e suas necessidades e