Práticas conservacionistas do solo
Com as práticas conservacionistas, pode-se cultivar o solo sem depauperá-lo significantemente, quebrando assim um aparente conflito ecológico que existe entre a agricultura do homem e o equilíbrio do meio ambiente. Essas práticas fazem parte da tecnologia moderna e permitem controlar a erosão, ainda que não anulem completamente, mas reduzindo-a a proporções insignificantes. Essas práticas são, portanto essencialmente benéficas a todos, porque proporcionam tranqüilidade tanto no campo como na cidade.
- PRÁTICAS DE CARÁTER MECÂNICO:
São as que dizem respeito ao trabalho de conservação do solo com a utilização de máquinas. Em geral, introduzem algumas alterações no relevo, procurando corrigir os declives muito acentuados pela construção de canais ou patamares em linhas de nível, os quais interceptam as águas das enxurradas, forçando-as se infiltrar em vez de escorrer. De uma maneira geral, essas práticas requerem maior dispêndio de recursos financeiros, mas podem ser indispensáveis para que terrenos declivosos possam ser usados convenientemente, sem o risco de serem severamente erodidos. Entre as principais práticas mecânicas de conservação do solo podem-se citar o preparo do solo e plantio em curvas de nível, os terraços dôo tipo camalhão e as estruturas para desvio e infiltração das águas que escoam das estradas. Alguns desses métodos eram conhecidos de certos povos antigos, como os incas e astecas, por exemplo, que construíram terraços do tipo patamar em íngremes encostas, principalmente para o cultivo da batata e do milho. Esses terraços-patamares têm o aspecto de grandes degraus, como se a encosta fosse uma imensa escada, e foram construídos manualmente, durante muitas centenas de anos. Esse trabalho imponente mostra que esses povos já tinham consciência da necessidade de conservar seu solo para garantir a produção continua de seus alimentos. O preparo do solo e plantio em