PRÁTICA DO SOLO

1. INTRODUÇÃO

Esta atividade laboratorial foi realizada no âmbito do estudo prático das propriedades de um solo.
Cerca de um quarto da superfície terrestre encontra-se coberta por uma camada de solo de profundidade variável, formado a partir de rochas dispostas por baixo dela ou da ação de agentes erosivos que a transportaram até ao local onde se encontra.
O tipo de solo que se forma numa área depende do tipo de rocha da camada inferior, clima, topografia, organismos que aí habitam e do período de tempo que os agentes de formação dispuseram para atuar.
Na maior parte dos casos o solo é constituído, principalmente, por matéria mineral (46%) sólida, à qual, até profundidade variável, está associada matéria orgânica (4%). Contém ainda, em porções variáveis, água (25%) com substâncias dissolvidas (solução do solo) e ar (25%)
(atmosfera do solo). As porções de cada um dos componentes são variáveis como se ira demonstrar ao longo da experiência.
Como já foi referido as percentagens dos componentes do solo são variáveis. A água existente num solo está dependente da água que se evapora, da água que se infiltra e também da água que é absorvida pelas plantas. O ar por sua vez está condicionado pela respiração dos seres vivos e pela difusão de gases entre a atmosfera do solo e terrestre. O ar ocupa nos solos os espaços livres (poros) entre as partículas, que não estão ocupados pela água. Um solo poroso é aquele que tem mais espaços vazios entre a matéria orgânica e inorgânica podendo ser ocupado por ar e água. A permeabilidade de um solo está relacionada com a maior ou menor facilidade com que o solo é atravessado pela água. A capacidade de retenção de água é a proporção de umidade que o solo é capaz de reter depois de estar saturado de água. Podemos inferir que quanto mais porosidade o solo apresentar mais permeabilidade apresenta e menor capacidade de retenção. A matéria orgânica forma-se a partir dos organismos