PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM: DÉFICIT NO AUTOCUIDADO?
INTRODUÇÃO: A automedicação é a seleção e o uso de medicamentos por pessoas para tratar doenças autodiagnosticadas ou seus sintomas. Essa é uma prática muito difundida entre os profissionais de saúde, principalmente entre enfermeiros e médicos, uma vez que esses profissionais tem livre acesso a certas drogas em sua jornada de trabalho. Os mesmos têm consciência dos riscos, porém se sentem seguros na prática da automedicação por estarem em ambiente hospitalar e acreditarem ter o conhecimento necessário para tal. Esta prática é bastante difundida globalmente em decorrência dos sistemas de saúde precários, que acabam por induzir os pacientes a recorrerem a meios alternativos para o alívio de sintomas que os afligem. OBJETIVOS: Identificar na literatura as principais motivações por trás da prática da automedicação entre os profissionais da área da enfermagem e orientar a classe sobre os perigos da automedicação e a procurar e tratar a causa primária de seus sintomas, assim diminuindo o uso indiscriminado de medicamentos para alivio de sintomas. MATERIAL E MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a automedicação entre os profissionais e graduandos da área da enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados obtidos para a realização dessa pesquisa mostraram que a prevalência da prática da automedicação foi maior entre os enfermeiros. A classe dos analgésicos, seguido da classe dos anti-inflamatórios foram citados como sendo os medicamentos mais utilizados. Os profissionais alegam se automedicarem por terem conhecimento suficiente tanto das drogas, quanto de suas patologias e por acreditarem que seus agravos são de fácil resolução. A prática da automedicação pode mascarar doenças, dificultar diagnósticos e cronificar doenças pré-existentes. Deve-se discutir amplamente, desde a formação do profissional de