Prática 3
Nesse experimento purificou-se um produto obtido em práticas passadas e, a partir da comparação com uma amostra autentica, determinou-se de qual composto se tratava. [1]
INTRODUÇÃO:
Objetivando purificar o composto obtido na prática anterior e identificá-lo, em comparação a uma amostra autentica de ácido benzoico, utilizou-se os métodos de recristalização e a determinação do ponto de fusão.[1]
CRISTALIZAÇÃO
No processo de cristalização, uma solução é levada a uma condição termodinâmica favorável à formação de cristais – em geral um produto de uma reação de extração que é coletado na forma de precipitado. A partir de um núcleo formado por moléculas de soluto que interagem, outras moléculas do soluto começam a se associar, formando uma rede cristalina num processo exotérmico. (Vale notar que, por isso, sendo a dissolução o inverso da cristalização e, portanto, endotérmica, é comum que certas dissoluções sejam feitas a quente, pois aí se está fornecendo energia externa para favorecer o rompimento das interações intermoleculares na rede cristalina, o que torna o processo mais rápido) [3]
É muito comum que os cristais obtidos em uma primeira cristalização estejam repletos de inclusões (impurezas) indesejáveis. Isto porque durante a formação destes cristais, muitas moléculas de impurezas dissolvidas na solução – e eventualmente até do próprio solvente – acabam entrando na rede cristalina e aumentam a energia interna do sistema. Por isso, muitas vezes o formato dos cristais obtidos do produto de interesse numa primeira cristalização não condiz com o que consta na literatura. [4] Desta forma, esses cristais requerem uma purificação. Uma das formas mais comuns de se purificar um composto orgânico cristalino é pela técnica de recristalização.
RECRISTALIZAÇÃO A recristalização é uma técnica de purificação de compostos orgânicos encontrados no estado sólido à temperatura ambiente. É uma prática baseada na diferença entre a solubilidade do produto