Proximidade e segurança

“Ancore-se no trono de Deus, e depois encurte a corda!” (D.L. Moody) Ao pensarmos nessa frase podemos encontrar dois pontos essenciais que abordaremos nessa curta reflexão. Embora o termo ancorar-se possa ter outras aplicações, nesse contexto, ele nos leva a considerar seu significado para as embarcações (construções cujo objetivo é navegar, tanto no mar, como em lagos, rios, etc, independentemente do tamanho, forma de propulsão, função ou material de construção). A âncora serve de sustentação e segurança contra a deriva e outras situações quando o desejo é fixar a embarcação. Naturalmente, não seria uma boa ideia encurtar a corda da âncora pois essa segurança se tornaria relativa. Mas usando a analogia com a área náutica para a vida espiritual, ancorar-se em Deus nos traz muita segurança. Ele é a Rocha eterna! (Is 26.4) Nele não há possibilidade alguma de instabilidade. Dessa forma, podemos desejar a segunda parte da frase de Moody: encurtar a corda quando estamos ancorados no trono de Deus significa proximidade e comunhão com Ele. Esse deve ser um alvo permanente na vida de um crente maduro. Ainda dentro desse contexto, quero lembrar-lhe um conceito básico da teoria da Probabilidade e Estatística: os eventos mutuamente exclusivos ou excludentes. Antes que você franza a testa por não se lembrar desse conceito (espero que só não se lembre dele, ao invés de ter “matado” a aula onde ele foi abordado!) vamos definí-lo com exemplos práticos para melhor entendimento. Considere o ambiente no qual você lê essa breve reflexão. Imagino que ele esteja bem iluminado (com luz natural ou artificial). Assim, o fato do ambiente estar iluminado nesse exato instante, exclui a possibilidade dele estar escuro. Considere agora a sensação térmica desse mesmo ambiente: se estiver frio é impossível que esteja calor. Então, diz-se que esses eventos (ambiente claro e ambiente escuro, frio e calor) são mutuamente excludentes, pois a ocorrência de um elimina a possibilidade de ocorrência do