Provinha Brasil: As incongruências na desconsideração do sujeito
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
Mateus leiva
PROVINHA BRASIL:
-AS INCONGRUÊNCIAS NA DESCONSIDERAÇÃO DO SUJEITO-
Trabalho final apresentado à Professora Dra. Magali Aparecida Silvestre como requisito parcial de avaliação da Unidade Curricular Planejamento e Avaliação Educacional, do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de São Paulo – campus Guarulhos.
1. APRESENTAÇÃO
A forma de organização do Estado brasileiro se dá em unidades federativas, divididas entre os níveis federal, estadual e municipal. Cada um desses níveis tem suas responsabilidades e é submetido ao outro, numa hierarquia estruturada respectivamente na ordem citada, sendo o nível federal o mais amplo e o municipal o de menor amplitude.
O sistema educacional Brasileiro não se faz diferente e também é subdividido em diferentes unidades federativas, de acordo com a constituição de 1988. Dessa forma, cada nível federativo apresenta responsabilidades diferentes no que concerne à educação brasileira. Dentro do sistema educacional brasileiro, existem diversos tipos de avaliações, com o objetivo de traçar a situação da educação brasileira e elaborar estratégias para que melhorar a qualidade da rede de ensino, seja ela pública ou particular, básica ou superior. Aplicadas, ora em nível federal, ora em nível estadual, ora em nível municipal, essas avaliações externas são elaboradas, em âmbito nacional, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), e nos âmbitos estaduais e municipais, pelas secretarias correspondentes.
Este breve texto se propõe a dialogar com autores como Luckesi (2011), Hoffmann (1998) e Esteban (2009), a fim de discutir os conceitos e práticas de uma ferramenta de avaliação de sistema específica: a Provinha Brasil, e relacioná-la com os dizeres acerca do ato de planejar, assunto tão comentado no campo de estudos da educação brasileira. Dessa forma, este