proviciais
Prof.ª Rosa Fátima de Souza
As informações seguintes contidas nos relatórios dos presidentes das províncias do Rio Grande do Norte (1856, 1875,1885) e do Rio de Janeiro (1865, 1875, 1887), onde o mesmo constará a importância da escola, a situação do ensino primário ou secundário e os problemas da instituição pública.
Analisando o país de um modo geral, temos uma situação onde necessita criar uma nação, onde o país agora está em um governo republicano e a dificuldade é dizer quem é a nação brasileira, é nesse contexto que a escola entra com fundamental importância, é ela quem vai formar o cidadão brasileiro.
Instruir o povo é actualmente o grande pensamento dos governos que, á testa da causa da civilização e do progresso, querem pela educação realizar o indissolúvel consorcio da ordem e da liberdade; é também o anhelo ardente dos pensadores e moralistas que desejam povos morigerados, para que haja em cada indivíduo um cidadão honesto. (RIO DE JANEIRO, 1874, p. 9). A escola nos permite aprimorar, tornarmos mais humanos o que dá ideia de progresso, desenvolvimento e modernidade, exatamente o que o Brasil está precisando nessa época, um aprimoramento individual e social, relacionando assim o indivíduo e o estado e transmitindo valores nacionais, cívicos e patrióticos.
Começamos com a análise da província do Rio Grande do Norte no ano de 1856, onde o ensino secundário constituía-se em quatro aulas de latim e uma aula de francês, onde frequentava-se aproximadamente 93 alunos, sendo que a população era calculada em 1070 habitantes. Enfatizando que nesse período existia 30 escolas públicas de primeiras letras para o sexo masculino e 7 para o sexo feminino. Comparando com a província do Rio de Janeiro no ano de 1864 as escolas de ensino primário era bem mais frequentadas, chegando a ter em uma única sala de aula de ensino masculino 80 alunos e nas escolas femininas